sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Após pane, avião de pequeno porte cai em plantação de cana em MS

Segundo a polícia, avião seguia de Alcinópolis para Costa Rica.
Piloto e passageira, que é sua mulher, tiveram apenas ferimentos leves.

 Um avião de pequeno porte caiu em uma plantação de cana na área urbana de Costa Rica, a 384 km de Campo Grande, por volta das 9h desta sexta-feira (24). De acordo com o delegado Cleverson Alves Santos, o piloto de 48 anos e uma passageira estavam na aeronave e tiveram ferimentos leves.

 

O piloto disse à Polícia Civil que a aeronave apresentou uma pane quando se aproximava do aeroporto da cidade. Ele diz que tentou fazer um pouso de emergência, mas o avião bateu em um barranco, rodou no ar e acabou caindo na plantação de cana. O local fica a 3 km do aeroporto de Costa Rica.
A passageira, que não teve a idade divulgada pela polícia, é mulher do piloto. O casal é deAraçatuba e embarcou em Alcinópolis com destino à Costa Rica, de acordo com a Polícia Civil. Depois da queda, o casal conseguiu sair da aeronave, uma pessoa que passava pelo local socorreu as vítimas e as levou até o hospital da cidade.
 Segundo o delegado, o casal foi atendido e teve alta do hospital no fim da manhã. O pai do piloto veio de São Paulo e levou as vítimas para Araçatuba. Depois de ter alta, o piloto não apresentou à polícia o certificado para pilotar, ele disse ao delegado que o documento estaria em Araçatuba.
Um inquérito de lesão corporal será aberto e, caso o piloto não apresente o certificado para pilotar, pode ser indiciado por pilotar sem licença. A Polícia Civil aguarda a perícia da Aeronáutica para identificar as causas da queda.

 FONTE:g1.com.br

Avião pousa na Rússia com trem de aterrissagem quebrado

Aeronave pousa no aeroporto Pulkovo de São Petersburgo com o trem de pouso quebrado

Um avião de passageiros procedente de Berlim que estava com o trem de pouso quebrado em pleno voo aterrissou sem dificuldades no aeroporto Pulkovo de São Petersburgo.
"O avião aterrissou sem maiores problemas. Ninguém ficou ferido", informou um porta-voz da companhia aérea à agência Interfax. A agência de aviação russa Rosaviatsia confirmou que o avião proveniente da capital alemã "tocou a terra sem sair das pistas de aterrissagem".
Anteriormente, uma fonte da torre de controle do recinto aeroportuário afirmou que, "certamente, o avião perdeu uma roda do trem de aterrissagem ao decolar do aeroporto de Berlim". "Nesse momento, a aeronave dá voltas sobre São Petersburgo para consumir o combustível. Após isso aterrissará no aeroporto" e "os passageiros nem sequer notarão nada", acrescentou.
A bordo do avião voavam 44 passageiros, explicou um técnico da Pulkovo, o principal aeroporto da segunda cidade da Rússia. "Segundo a tripulação, a situação a bordo é de tranquilidade, não há pânico", explicou a fonte.
A companhia aérea confirmou que sua aeronave estava voando em círculos sobre o aeroporto para reduzir a carga de combustível a bordo. "Não há perigo sério, se trata de um procedimento padrão requerido pelas medidas de segurança", disse o porta-voz da companhia aérea.

FONTE:www.terra.com.br




quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Após Airbus, Boeing confirma possível falha com o Dreamliner

A Boeing até agora entregou cinco desses aviões para a japonesa All Nippon Airways

Cerca de 55 unidades do 787 Dreamliner podem ter uma falha recentemente descoberta na fuselagem, afirmou a Boeing nesta quarta-feira, reiterando, no entanto, que o primeiro avião de compósito de carbono do mundo é seguro. O problema com o 787 acontece enquanto a Airbus investiga a causa de rachaduras nas asas do superjumbo A380. A empresa europeia também afirma que seu avião é seguro.
A fabricante tinha anunciado no começo deste mês sinais de "delaminação" em uma estrutura de suporte na fuselagem traseira, o mais recente da série de problemas no desenvolvimento do revolucionário avião. A Boeing está examinando os Dreamliners já montados para saber se apresentam sinais similares de estresse, que creditou a uma falha no processo de construção."Todos os aviões que foram construídos até o de número 55 têm potencial para essa questão", disse o presidente-executivo da Boeing Commercial Airplanes, James Albaugh, durante coletiva em Cingapura. Albaugh disse que o problema pode ser reparado. "Estamos no processo de reparar os aviões que estão no fluxo (de produção)", disse. "Não há problemas com segurança ou voo nos aviões que já entregamos", acrescentou.Apesar de componentes de compósito de carbono já existirem há anos, o 787 é o primeiro avião comercial construído principalmente com esses novos materiais, que reduzem o peso da aeronave e ajudam as companhias aéreas a economizarem combustível.Albaugh afirmou que as inspeções podem afetar a entrega dos aviões a curto prazo, mas a companhia ainda espera atingir a meta para este ano. Os primeiros seis modelos produzidos são geralmente para testes.Analistas disseram que a descoberta da falha cerca de nove semanas após a aeronave ter entrado em operação aumentou as dúvidas sobre se a Boeing é capaz de aumentar a produção para dez aviões por mês até o fim de 2013, das atuais 2,5 aeronaves.A Boeing até agora entregou cinco desses aviões para a japonesa All Nippon Airways, que começou a usá-los em primeiro de dezembro. Por causa de problemas na produção, isso aconteceu três anos depois do planejado. A Japan Airlines já disse que não espera mais receber seu primeiro Dreamliner até o fim de fevereiro, por causa dos imprevistos na linha de montagem.A Boeing decidirá até o fim deste ano se irá adiante com os planos de produzir uma versão maior do 787 Dreamliner, disse Albaugh. A maior parte dos analistas de aviação esperam que a Boeing prossiga com os planos de fazer o 787-10, para cerca de 320 pessoas, 40 a mais que a versão mais longa atual do jato, o 787-9.


Fonte:www.terra.com.br

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Estrutura ruim para aviação executiva traz preocupação

A previsão de um fluxo de centenas de jatos executivos transportando bilionários, altos executivos, chefes de Estado, convidados VIP de patrocinadores e celebridades durante a Copa do Mundo de 2014 está preocupando o setor aéreo, que teme congestionamento e caos durante o evento.
 A avaliação de especialistas é que o governo federal está de costas para o segmento de aviação executiva e ainda não tem um plano de investimento em infraestrutura para atender a esse segmento.
 Apesar de a aviação regular ter prioridade nos grandes aeroportos do País, o temor é de que, com o gargalo, as autoridades brasileiras acabem cedendo às pressões dos passageiros influentes dos jatos e os aloquem nos aeroportos centrais, mais próximos aos locais dos jogos.
 Sem espaço para pousar ou decolar, os voos regulares teriam de ser direcionados para aeroportos secundários, em outras cidades, exigindo um longo descolamento de ônibus ou táxi para os eventos.
 "O governo brasileiro dá preferência à aviação regular, em que um avião carrega 200 passageiros. Eles estão de certa forma 'contra' a aviação executiva", avalia o especialista em transporte aéreo Nelson Riet. "Mas, de algum jeito, isso vai acabar sendo revertido (na Copa), e o agravante é que os donos de aviões executivos são pessoas que detêm poder", diz.
 Os alertas são feitos com base no que aconteceu na época de Copa de 2010, na África. Na época, centenas de torcedores que iam para Durban assistir à disputa entre Alemanha e Espanha pelas semifinais perderam a partida porque seus voos não puderam pousar depois que as autoridades fecharam o aeroporto por causa do congestionamento da pista, causado por aeronaves privadas, informou na ocasião o diário Financial Times.
 Segundo o jornal britânico, entre as celebridades que chegaram em seus jatos estariam o rei Juan Carlos, da Espanha, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, o ator Leonardo di Caprio e a socialite Paris Hilton.
 A aviação executiva cresceu e se sofisticou no Brasil e no mundo nos últimos anos. A palavra jatinho se tornou inapropriada para designar os aviões usados por grandes empresários para se locomover com agilidade. Hoje, eles chegam a ter a mesma dimensão de um avião que em um voo comercial regular acomodaria tranquilamente mais de cem pessoas.
 A infraestrutura aeroportuária, no entanto, não avançou no mesmo compasso. Os aeroportos de Campo de Marte, em São Paulo, e de Jacarepaguá, no Rio, voltados para atender à chamada aviação geral, não têm pistas com dimensões amplas o suficiente para suportar o pouso de aeronaves maiores, como o Gulfstream G550, que integra a frota do bilionário Eike Batista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Presidente da Airbus admite "erro", mas diz que A380 é seguro

O presidente-executivo Tom Enders reiterou que o superjumbo é seguro e que engenheiros repararam finas rachaduras nas asas do modelo.

O presidente da Airbus ordenou uma investigação interna sobre como a companhia permitiu o surgimento de rachaduras nas asas do A380, agindo após semanas de publicidade negativa para o maior avião de passageiros do mundo. O presidente-executivo Tom Enders reiterou que o superjumbo é seguro e que engenheiros repararam finas rachaduras nas asas do modelo. Ele afirmou ainda que quer evitar que as preocupações se espalhem para o futuro jato A350.
"Cometemos um pequeno erro aqui e o estamos reparando o mais rápido possível", disse Enders a jornalistas durante a feira de aviação de Cingapura, nesta quarta-feira. "Este avião é absolutamente seguro", acrescentou. "Estamos aprendendo com isso. Com certeza. Estamos levando as lições do programa do A380 para o programa do A350", garantiu o executivo, referindo-se ao próximo projeto da companhia, um avião de médio porte projetado para competir com o Boeing 787 Dreamliner."Temos uma investigação em andamento sobre como pudemos cometer esses erros, para eradicar as fontes destes equívocos", acrescentou. Uma série de revelações sobre as rachaduras, que a Airbus e autoridades afirmam que não afetam componentes cruciais para a segurança, constrangeu a fabricante e colocou uma sombra sobre a indicação de Enders para dirigir a controladora da Airbus, a EADS, a partir de junho.A Airbus afirmou que uma combinação de problemas de design e manufatura colocou muito estresse em alguns dos 2 mil suportes que fixam o exterior de cada asa à estrutura interna. Enders não quis comentar uma notícia da imprensa alemã de que os erros custarão à Airbus 100 milhões de euros (US$ 131,3 milhões) para serem reparados.O processo de reparo implica em tirar de circulação o avião de 525 lugares por vários dias, algo que a Airbus terá que compensar as companhias aéreas clientes. A frota de A380 em serviço é de 69 unidades. Uma autoridade sênior do setor disse que o custo do reparo é uma questão secundária. "A Airbus vai fazer isso direito. Não é questão de dinheiro. Trata-se de uma questão de credibilidade e confiança."


FONTE: www.terra.com.br

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Embraer entrega avião para ator chinês Jackie Chan

A Embraer entrega nesta sexta-feira, na sede da empresa em São José dos Campos, no interior de São Paulo, um jato Legacy 650 para o ator chinês Jackie Chan
O avião é o primeiro do modelo entregue para a China e foi pintado com o logotipo de um dragão. De acordo com a companhia, o ator é embaixador da Embraer na Ásia e ajudará na promoção dos jatos executivos
"Esta entrega marca um momento histórico para a Embraer, pois solidifica um longo e bem-sucedido relacionamento entre a Empresa e a China", afirmou em nota Ernest Edwards, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Executiva 
O Legacy 650 tem alcance de 7.223 km e pode transportar até quatro passageiros, podendo completar sem escalas os vôos entre Pequim e Dubai ou Hong Kong e Adelaide (Austrália). A Embraer afirmou que recebeu 13 encomendas do modelo da Minsheng Financial Leasing Co, Ltd, da China, uma das empresas de leasing de jatos executivos no país



"Tenho a honra de fazer parte da família de usuários do Legacy 650. A Embraer está se esforçando ao máximo para se tornar um dos principais fabricantes no mercado chinês de aviação executiva e apoiando o meu trabalho como embaixador da marca", disse em nota o ator Jackie Chan  
O avião é o primeiro do modelo entregue para a China