terça-feira, 17 de maio de 2011

Consórcio quer 'popularizar' compra de helicóptero e avião


Grupo lançado no fim do ano passado já tem 240 cotas vendidas.
Financiamento livre de juros atrai quem está disposto a gastar R$ 1,2 mi.

Dono de uma rede de escolas de ensino à distância, o empresário Denis Madureira, 40 anos, passa mais tempo viajando com sua equipe do que na cidade onde mora, Alfenas, no sul de Minas Gerais. Para encurtar distâncias, ele decidiu comprar um avião. As quatro horas que levava para chegar a São Paulo de carro foram reduzidas para 90 minutos. Agora, para livrar-se do trânsito das grandes capitais onde tem escritório e estar ainda mais cedo no seu destino, Madureira quer um helicóptero.

Denis Madureira, dono de uma empresa de ensino à distância no Campo de Marte, zona norte de São Paulo.De olho nesse público, de empresários de alto poder aquisitivo, dispostos a reduzir gastos com passagens aéreas ou mesmo chegar à casa de praia em menos tempo, empresas de consórcio já oferecem bens considerados de luxo, como aviões executivos e helicópteros. A vantagem anunciada é que, diferente das linhas de crédito disponíveis no mercado, esse modelo de compra cobra apenas taxa de administração, que reduz o valor da compra.

“A economia é muito maior comprando pelo consórcio. Só para você ter uma ideia: se seu financiasse o helicóptero, a uma taxa de juros de 1,3%, em 60 meses, pagaria uma parcela de R$ 28 mil. No final, ele sairia por R$ 1,8 milhão. Já com o consórcio, vou conseguir uma carta de crédito de R$ 1,2 milhão, pagando R$ 11 mil por mês”, disse Madureira, que tem uma cota de consórcio de um avião Cirrus e de um helicóptero Robinson, ambos de quatro lugares.
Com a proposta de “colocar os sonhos em prática, com um pouquinho por mês”, a Unilance, empresa paranaense de consórcios, especializada na oferta de bens de maior valor, lançou um grupo no final do ano passado, que hoje conta com 240 cotas vendidas de aviões e helicópteros.

“Dependendo do lugar para onde voa, quatro locações ao mês já equivalem ao preço de uma parcela do consórcio, que varia de R$ 8 mil a R$ 12 mil”, afirmou o diretor da Unilance, Caio Silva. No consórcio, há cartas de crédito para a aquisição desses equipamentos que podem ser pagas no prazo de 80 a 120 meses, com uma taxa de administração de 15% do valor.

A ideia do grupo é “popularizar” a compra de aeronaves executivas, principalmente para empresários em ascensão, já que os preços dos modelos oferecidos não ficam distantes da realidade de muitos.
“Queremos vender para aquele cara que pode ir para a Disney com seu próprio avião e nem imagina ou para aquele empresário que quer escapar do trânsito e chegar mais rápido a sua casa em Ubatuba [no litoral norte de São Paulo]. Tem muita gente ganhando dinheiro e estamos atentos a isso.” No grupo de consorciados, que terá o primeiro sorteio em meados de junho, a maioria dos participantes é de profissionais liberais, executivos e fazendeiros.
 Diante da demanda por esse tipo de consórcio, que superou as expectativas da Unilance, outras empresas de avião ofereceram parcerias para que cartas de crédito para suas aeronaves também fossem vendidas. Hoje, o consórcio trabalha apenas com duas empresas norte-americanas, que têm representantes no Brasil. “O mercado de aviação ainda está engatinhando no Brasil, mas enxergamos um grande potencial. Percebemos que há um público que quer comprar seu próprio avião, que sentiu o gostinho andando em um de um amigo.”

Ainda que haja muito mercado para ser explorado, principalmente pelas empresas de consórcios, o Brasil só perde para os Estados Unidos quanto ao número de aeronaves executivas. De acordo com dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), atualmente existem 1.225 aeronaves no país, contra 17.937 nos Estados Unidos. Depois do Brasil, aparecem Canadá (1.117), México (1.035) e Alemanha (664).

A oferta de bens de elevado valor também se estende a outros tipos de máquinas, como ultraleves e barcos e até máquinas agrícolas, que chegam a custar R$ 1 milhão.
Apesar de recente, a oferta de aviões e helicópteros por meio de consórcio já anima o setor. Para o presidente da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), Paulo Rossi, essa forma de pagamento começa a ganhar a preferência dos consumidores, atendendo a diferentes classes sociais. A previsão da entidade é que o crescimento de vendas de cotas, considerando todos os tipos de consórcio, seja da ordem de até 8% em 2011.

“A gente fica muito feliz que esses nichos estejam sendo explorados. O consórcio é um mecanismo de compra programada, de investimento. A melhor opção para quem comprar um avião ou um helicóptero, por exemplo, e não tiver pressa, é entrar em um consórcio.”
fonte: g1.com 
    

Dados do AF 447 não atestam insegurança da aeronave, diz Airbus


A Airbus disse às companhias aéreas que uma análise parcial das caixas-pretas recuperadas do avião que caiu no oceano Atlântico em 2009 ainda não havia conduzido imediatamente a novas recomendações de segurança ou a preocupação imediata com os sistemas mecânicos, informaram fontes ligadas à empresa. A declaração não é baseada em uma compreensão completa dos dados recuperados dos destroços do A330 da Air France, que caiu no oceano próximo à costa brasileira quando fazia o trajeto Rio de Janeiro-Paris, deixando 228 pessoas mortas.
"Nessa fase de análise preliminar do gravador digital dos dados de voo (DFDR, na sigla em inglês), a Airbus não tem recomendações imediatas para as operadoras", disse a fabricante europeia em um comunicado ao setor obtido pela Reuters. A Airbus não quis comentar o assunto. A BEA, agência de investigação de acidentes aéreos da França, alertou anteriormente que ainda era muito cedo para chegar a conclusões sobre as causas do acidente, mas afirmou estar confiante de que o motivo de um dos piores desastres aéreos do mundo seria encontrado.
O acidente do AF 447
O voo AF 447 da Air France saiu do Rio de Janeiro com 228 pessoas a bordo no dia 31 de maio de 2009, às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília). Às 22h33 (horário de Brasília) o voo fez o último contato via rádio. A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). Depois disso, não houve mais qualquer tipo de contato e o avião desapareceu em meio ao oceano.
Os primeiros fragmentos dos destroços foram encontrados cerca de uma semana depois pelas equipes de busca do País. Naquela ocasião, foram resgatados apenas 50 corpos, sendo 20 deles de brasileiros. As caixas-pretas da aeronave só foram achadas em maio de 2011, em uma nova fase de buscas coordenada pelo Escritório de Investigações e Análises (BEA) da França, que localizou a 3,9 mil m no fundo do mar a maior parte da fuselagem do Airbus e corpos de passageiros em quantidade não informada.
Dados preliminares das investigações feitas pela França mostraram que falhas dos sensores de velocidade da aeronave, conhecidos como sondas Pitot, parecem ter fornecido leituras inconsistentes e podem ter interrompido outros sistemas do avião. As sondas permitem ao piloto controlar a velocidade da aeronave, um elemento crucial para o equilíbrio do voo. Mas investigadores deixaram claro que esse seria apenas um elemento entre outros envolvidos na tragédia. Em julho de 2009, a fabricante anunciou que recomendou às companhias aéreas que trocassem pelo menos dois dos três sensores - até então feitos pela francesa Thales - por equipamentos fabricados pela americana Goodrich. Na época da troca, a Thales não quis se manifestar.
fonte:www.terra.com.br

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Estrangeira que voa para mais cidades brasileiras será vendida

À venda, TAP é estrangeira que voa para mais cidades brasileiras
Malha forte entre Brasil-Europa é um dos grandes ativos da companhia portuguesa, que será privatizada; TAM pode fazer oferta
Marina Gazzoni, iG São Paulo
A privatização da TAP trará reflexos diretos no setor aéreo brasileiro. Com uma oferta de voos a partir de nove cidades do País, a companhia portuguesa transportou 1,4 milhão de passageiros entre o Brasil e a Europa no ano passado. A TAP é a companhia estrangeira presente no maior número de destinos brasileiros, posição que será reforçada no próximo mês, quando inicia sua operação em Porto Alegre. Há rumores de que o grupo Latam, formado pela brasileira TAM e a chilena LAN, esteja interessado em adquirir a companhia portuguesa.
A decisão de vender a TAP reflete dificuldades financeiras do País e não da companhia aérea. Embora Portugal esteja em crise, a empresa lucrou 62,3 milhões de euros em 2010, valor equivalente a R$143 milhões na cotação atual. Endividado, o governo português precisou pedir socorro à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Em troca de um empréstimo de 78 bilhões de euros (R$ 180 bilhões), se comprometeu a privatizar um grupo de estatais, entre elas, a TAP.
A notícia de que a companhia portuguesa está à venda agitou o setor aéreo. Sua rede de conexões com 65 cidades de 31 países da Europa, África, América do Sul e do Norte faz da empresa uma peça fundamental no xadrez entre as aéreas.
Interesse da TAM
Esse alto potencial de conectividade saltou aos olhos da TAM. A companhia evita falar da questão, e se limita a declarar, em nota, que "sempre acompanha a evolução do mercado de aviação, inclusive as fusões e as aquisições no setor".
Mas o presidente do conselho da empresa, Marco Antonio Bologna, admitiu que a TAM acompanha a privatização da TAP e que aguarda a publicação do edital pelo governo português para se manifestar, em entrevista ao jornal "O Globo" no final de abril.
"Para a TAM seria um ótimo negócio. E para os passageiros brasileiros também", afirma Nelson Riet, especialista no setor. O motivo é que a aquisição da TAP possibilitaria a TAM firmar uma posição relevante na Europa e impulsionar sua oferta de voos internacionais, com conexão em Lisboa.
A integração de TAP e Trip seria facilitada pela semelhança na frota - as duas operam aeronaves da Airbus - e pelas parcerias comerciais já existentes. TAP e TAM são membros da associação de empresas aéreas Star Alliance e possuem acordos de codeshare (compartilhamento de voos) desde 2007. As parcerias são o primeiro passo para as fusões no setor aéreo. A TAM, por exemplo, praticava compartilhamento de voos com a chilena LAN e com a brasileira Trip antes de anunciar uma sociedade com as empresas.
Disputa com europeias
Enquanto a TAM faz mistério sobre uma eventual proposta pela empresa, a Gol nega que fará uma oferta pela TAP. A possibilidade chegou a ser discutida entre analistas do mercado financeiro como uma oportunidade para a Gol de reagir à fusão de TAM e LAN. Mas, para a empresa, a prioridade é o mercado doméstico. "Não temos interesse na TAP", disse o diretor financeiro da Gol, Leonardo Pereira.
Na Europa, uma das principais interessadas na TAP é a IAG, que nasceu da fusão entre a Iberia e a British Airways, segundo o jornal Sunday Times. A proximidade da espanhola Iberia com Portugal poderia favorecer o negócio, mas fragilidade da financeira pode ser um entrave. No Oriente Médio, a Qatar Airways também deve entrar na disputa, informou a emissora portuguesa SIC.
A expectativa é que as companhias europeias tentem impedir o avanço de empresas de outros continentes sobre a TAP. "Para elas, uma empresa brasileira ou asiática com um pé na Europa é um perigo", afirma Riet.
As companhias europeias não estão tão bem posicionadas no Brasil quanto a TAP, mas concentradas nos principais aeroportos do País. A Air France, a Lufthansa e a British Airways, por exemplo, só voam a partir de Guarulhos e do Galeão. A estratégia da TAP de diversificação de saídas a partir do Brasil foi certeira. Em 2010, ela cresceu 25% no Brasil, mais do que a operação internacional da TAM, que se expandiu 16%. Falta saber quem ficará com a fatia desse bolo.

Fonte: Portal iG

Avião solar faz 1º voo internacional

Um avião experimental movido totalmente a energia solar realizou seu primeiro voo internacional nesta sexta-feira.
O aparelho chamado Solar Impulse ("Impulso Solar", em inglês) saiu do aeroporto de Payerne, na Suíça, em direção a Bruxelas, na Bélgica.
A viagem de doze horas é um teste para a capacidade do Solar Impulse de fazer percursos usados por aviões comerciais.
No ano passado, a aeronave já bateu o recorde de maior tempo de voo obtido por um avião movido a energia solar, ficando no ar por 26 horas, 10 minutos e 19 segundos.
O Solar Impulse, que tem capacidade para apenas um tripulante, já realizou diversos voos dentro da Suíça - como entre os aeroportos de Genebra e Zurique, por exemplo.
"Pilotar uma aeronave como a Solar Impulse pelo espaço aéreo europeu e pousar em um aeroporto internacional é um desafio incrível para todos nós, e o sucesso disso depende do apoio das autoridades", diz o piloto e co-criador do avião, Andre Borschberg.
Em um prazo de até três anos, a equipe do Solar Impulse planeja realizar voos transatlânticos e completar uma volta ao mundo, sempre em missões tripuladas.

Fonte: Portal Uol

sábado, 7 de maio de 2011

Webjet tem melhores índices de regularidade e pontualidade segundo dados da Infraero

A Webjet apresentou um dos melhores níveis de desempenho do mercado de aviação comercial no Brasil, pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com dados divulgados pela Infraero até o dia 30 de abril. Segundo a administradora, 93,9% dos voos partiram no horário programado. Enquanto isso, a média do setor ficou em 89,5%. Desconsiderada a Webjet, o índice do mercado cai para 88,4%.
O mesmo vale para a regularidade, que significa a quantidades de voos confirmados e cancelados. A Webjet liderou o quesito, com 98,4% de voos confirmados. A média do setor, desconsiderada a Webjet, ficou em 94,6%.
"A visão da Webjet é ser a melhor companhia aérea para quem quer voar com segurança e pontualidade pagando menos. Nossas equipes têm trabalhado muito por isso e temos conseguido dividir esses frutos com nossos passageiros por meio de tarifas extremamente competitivas e condições facilitadas de pagamento", comentou o presidente da companhia, Fábio Godinho.

Fonte: Mercado & Evento

Novo avião da Embraer

A Embraer deve anunciar até o fim do ano a sua decisão sobre o desenvolvimento de um avião de maior porte, de 130 a 150 lugares, disse o vice-presidente executivo para o Mercado de Aviação Comercial, Paulo César de Souza e Silva. Segundo ele, a Embraer só está aguardando o anúncio da Boeing a respeito do futuro do seu jato 737, para definir a sua estratégia. Segundo Silva, a entrada da Embraer em um segmento de maior porte, significará competir com empresas como Boeing e Airbus. "Se a Boeing anuncia que deixará o segmento de 135 a 150 assentos, para nós será bastante positivo, pois representa um competidor a menos neste mercado", afirmou.

Fonte: Valor Econômico

Trip estuda hedge de combustível pela primeira vez

Virgínia Silveira | Para o Valor, de São José dos Campos
O presidente da Trip Linhas Aéreas, José Mário Caprioli, disse ontem que a alta no preço do petróleo já afetou 3% da margem operacional da companhia nos últimos dois meses, mas que esse aumento nos custos ainda não deve ser repassado para as tarifas.
Segundo o executivo, a companhia há estudos para fazer hedge de combustível para os jatos que está adquirindo da Embraer. Por ter uma frota dominada por turboélices, mais econômica que a de jatos, a Trip ainda não havia feito hedge. Como a quantidade de jatos está aumentando, e eles consomem 10% mais de combustível por assento do que os turboélices, a Trip vai reavaliar essa necessidade.
Segundo Caprioli, a ideia seria fazer operações de hedge equivalentes a 30% dos custos estimados com combustível. "Vamos aguardar o momento certo para fazer isso, pois precisamos ter mais visibilidade do comportamento do preço do petróleo no médio prazo ".
A Trip vai operar 18 jatos da família Embraer 170/190 este ano. Ontem a companhia recebeu o primeiro Embraer 190, configurado para 110 passageiros, de um total de nove que serão entregues até o fim de 2011. Atualmente, a Trip opera uma frota de nove Embraer 175, para 86 passageiros. O total de e-jets encomendados pela Trip à Embraer chega a 24.
A aquisição mais recente da empresa envolve quatro jatos do modelo 190, avaliados em US$ 172 milhões a preços de lista. Trata-se de uma encomenda direta ao fabricante, em uma operação financeira que envolve o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e o Banco Safra.

Fonte: Valor Econômico

Ouro Preto vai ganhar aeroporto até 2014

Prefeitura vai lançar edital para construção de aeroporto na cidade, com previsão de R$ 28 milhões em investimento. Município quer receber voos antes da Copa de 2014
Geórgea Choucair - Estado de Minas
A histórica cidade de Ouro Preto tem planos ambiciosos de entrar para a rota da aviação regional. A prefeitura da cidade lança na semana que vem um edital para a obra do aeroporto entre os distritos de Glaura e Cachoeira do Campo, na vizinhança do município. O terreno, de 930 mil metros quadrados, já foi desapropriado pela prefeitura, que também conseguiu a licença ambiental para o empreendimento. A previsão é que a obra consuma R$ 28 milhões de investimento. Uma parte do recurso (R$ 1,075 milhão) já foi liberada pelo Ministério do Turismo.
"Já fizemos a nossa parte. Desapropriamos o terreno em lugar estratégico e aguardamos as providências do governo do estado e federal. Os estudos de viabilidade apontaram Ouro Preto como cidade importante para abrigar aeroporto", afirma o prefeito Ângelo Oswaldo. Ele lembra que, só com turismo, a cidade recebe cerca de 600 mil visitantes ao ano. O município conta ainda com cerca de 10 mil alunos de 25 cursos de graduação, que ajudam a elevar o potencial para receber o aeroporto.
O projeto arquitetônico para a obra está pronto e as empresas vão poder participar do edital com a formação de consórcio. A previsão é de que a obra dure um ano e esteja pronta antes da Copa de 2014. O projeto é de que o aeroporto opere inicialmente apenas com turboélices. "Pretendemos ter voos domésticos, de combate a incêndio, helicópteros e aeronaves executivas. Temos grandes empresas aqui na região, como Vale e Samarco, que demandam serviços de aeroporto", ressalta Antônio Carlos Oliveira, secretário de governo da Prefeitura de Ouro Preto. A cidade, diz, está a 140 quilômetros do aeroporto de Confins, o que já justificaria a construção de um novo aeroporto. "O trânsito para Confins é muito complicado. E Ouro Preto é hoje um dos principais receptores de turista do país", ressalta Oliveira.
Do total de 853 municípios do estado, apenas 12 operam atualmente com aviação regular: Belo Horizonte, Araxá, Diamantina, Governador Valadares, Ipatinga, Montes Claros, Patos de Minas, Uberaba, Uberlândia, Juiz de Fora, São João del-Rei e Varginha. A meta do Programa Aeroportuário de Minas Gerais (ProAero), da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), é de que até 2011 todas as cidades do estado não fiquem a mais de 100 quilômetros de um aeroporto. Ouro Preto faz parte do Proaero, mas segundo a Setop, não há previsão de investimento na cidade neste ano.
Proximidade
Os voos no interior de Minas são operados basicamente pela Trip e Gol Linhas Aéreas. O diretor de marketing e vendas da Trip, Evaristo Mascarenhas de Paula, avalia que os voos domésticos em Ouro Preto só valeriam a pena se fossem ligados às rotas de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. "Ouro Preto é muito perto de Belo Horizonte. Não faria sentido uma rota ligando as duas cidades", afirma Paula. Ele ressalta ainda que as aeronaves muito pequenas, de até 30 assentos, não seriam indicadas para o aeroporto. "As passagens ficariam caras demais. E o turismo busca hoje tarifas mais econômicas", ressalta Mascarenhas de Paula. A Trip opera hoje com turboélices com capacidade de 45 a 68 passageiros. "Não conhecemos o projeto do aeroporto de Ouro Preto. Pode ser que seja viável, mas temos que estudar", avalia o diretor da Trip.
As promoções das companhias aéreas, o aumento de rotas dentro de Minas e a renda maior da população levaram 1,15 milhão de passageiros a circular nos 10 aeroportos do interior do estado em 2010, aumento de 32,3% em relação a 2009, segundo dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), prefeituras e empresas aéreas. O mercado de aviação regional ganhou novas rotas e novos concorrentes nos últimos meses. O trecho de Belo Horizonte para Montes Claros, por exemplo, só era explorado pela Trip Linhas Aéreas até o fim do ano passado. Em novembro, a Gol criou um voo diário da cidade do Norte de Minas para Belo Horizonte e anunciou o preço promocional da passagem a R$ 79, desde que a compra fosse feita com antecedência.
A Trip tem planos de aumentar a participação nas cidades onde tem voos no interior de Minas. Dia 16, a companhia aérea inaugura o voo de Belo Horizonte (Pampulha) para Varginha. Na data vai ser lançado também mais um voo pela manhã da Pampulha para Juiz de Fora, com volta à noite. Hoje esse voo sai de BH no meio do dia.

Fonte: O Estado de Minas

quinta-feira, 5 de maio de 2011

TAM Aviação Executiva fecha parceria com a GE Aviation

TAM Aviação Executiva fecha parceria com a GE Aviation
TAM AE irá oferecer aos usuários de dois motores um pacote completo de serviços e peças
Agência Estado
SÃO PAULO - A TAM Aviação Executiva comunicou hoje que fechou um acordo com a General Electric (GE) Aviation pelo qual passa a atuar como um Centro de Serviços Autorizados para os motores turboélice M601 e H80, da GE. Como parte desse acordo, a TAM AE passa a oferecer aos usuários desses dois motores um pacote completo de line maintenance, serviços de retirada e instalação, LRUs (line replaceable units) e peças de reposição. Por seu lado, a GE Aviation vai suprir a TAM AE com o apoio material completo e formação.
De acordo com comunicado divulgado pela TAM, existem mais de 1.600 motores M601 em serviço no mundo, acumulando mais de 17 milhões de horas de voo em 30 tipos de aeronaves. Já o H80, uma evolução do M601, segue em testes de voo com o avião Thrush 510G e, depois de certificado, deverá equipar aeronaves comerciais, de aviação geral, utilitárias e agrícolas.

Fonte: O ESTADO DE S. PAULO

Emirates Airlines abre novas vagas

Em busca de uma equipe bastante selecionada e qualificada, a companhia aérea Emirates Airlines promoverá, no próximo dia 20, um novo Open Day, em São Paulo. O objetivo do evento é recrutar candidatos para 30 vagas de comissário de bordo. Dentre os requisitos, o candidato deve ter completado o ensino fundamental, ser maior de 21 anos e falar e escrever em inglês com fluência.
A nova equipe de comissários da Emirates ficará sediada em Dubai. Informações e cadastramento de currículos no site www.turijobs.com.br.
A Emirates voa para mais de cem destinos na Europa, Oriente Médio, Extremo Oriente, Ásia, África, Austrália, Nova Zelândia e Américas. Sua equipe hoje é composta por profissionais de 120 nacionalidades.
O Turijobs é um site especializado em empregos no Turismo. Criado na Espanha, hoje está presente em Portugal, México, Brasil e França.

Fonte: Jornal de Turismo

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Empresas querem pilotos voando mais

Estudo aponta que alteração na legislação elevaria salários dos aeronautas
ELIO BANDEIRA
As empresas aéreas concluí­ram um estudo no qual propõem o aumento da jornada de trabalho dos aeronautas (pilotos e comissários de voo) como uma das saídas para aumentar a produtividade e evitar problemas de cancelamentos e atrasos nos aeroportos brasileiros. As companhias defendem a iniciativa argumentando que o incremento na carga horária também beneficiará os trabalhadores, que terão aumento de salário e maior número de folgas mensais.
O horário de trabalho dos profissionais é regulamentado pela lei 7.183 e qualquer mudança precisa passar pelo Congresso. A intenção das empresas é encaminhar a proposta ainda neste ano, em conjunto com alterações no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), regulado pela lei 7.565, de 1986.
Pela legislação, os aeronautas devem cumprir uma carga horária máxima de nove horas e 30 minutos por dia de voo com um limite de cinco pousos. Além disso, não podem voar mais de 85 horas por mês. A proposta é de elevar a carga máxima mensal para 100 horas.
Ex-ministro sugere seis meses de experiência
O estudo foi elaborado em conjunto com o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), com base na legislação da aviação dos Estados Unidos adaptada à realidade brasileira. Pela legislação americana, a carga horária máxima é de 190 horas/mês. O Snea não divulgou detalhes sobre o estudo.
O maior número de folgas e a possibilidade de acréscimos salariais para os aeronautas não são as únicas vantagens da proposta, segundo assinala o presidente da Azul Linhas Aéreas, Paulo Janot. Segundo o executivo, com essa mudança o Brasil terá condições de manter os profissionais trabalhando no país, evitando o êxodo para companhias de outros países. Janot aponta que a produtividade pode subir em até 18%, com o número de folgas passando de oito para 12 dias mensais:
- Nossa legislação é muito antiga. Precisamos tomar medidas para sustentar o crescimento do sistema aéreo brasileiro e possibilitar maior frequencia na formação dos profissionais.
A medida tem a aprovação do ex-ministro da Aeronáutica, Mauro Gandra. Segundo o ex-ministro, ao invés de trabalhar até seis dias por semana, a carga horária prolongada permitiria aos profissionais um descanso mais frequente em suas cidades-base. Gandra defendeu, entretanto, que o assunto seja debatido com os sindicatos da forma mais aberta possível.
- Poderia ser adotada durante seis meses, em caráter experimental, para avaliação dos resultados - sugere.
Fonte: Zero Hora

Cada avião da Vasp que será leiloado vale R$ 50 mil

Estudo aponta que alteração na legislação elevaria salários dos aeronautas
ELIO BANDEIRA
As empresas aéreas concluí­ram um estudo no qual propõem o aumento da jornada de trabalho dos aeronautas (pilotos e comissários de voo) como uma das saídas para aumentar a produtividade e evitar problemas de cancelamentos e atrasos nos aeroportos brasileiros. As companhias defendem a iniciativa argumentando que o incremento na carga horária também beneficiará os trabalhadores, que terão aumento de salário e maior número de folgas mensais.
O horário de trabalho dos profissionais é regulamentado pela lei 7.183 e qualquer mudança precisa passar pelo Congresso. A intenção das empresas é encaminhar a proposta ainda neste ano, em conjunto com alterações no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), regulado pela lei 7.565, de 1986.
Pela legislação, os aeronautas devem cumprir uma carga horária máxima de nove horas e 30 minutos por dia de voo com um limite de cinco pousos. Além disso, não podem voar mais de 85 horas por mês. A proposta é de elevar a carga máxima mensal para 100 horas.
Ex-ministro sugere seis meses de experiência
O estudo foi elaborado em conjunto com o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), com base na legislação da aviação dos Estados Unidos adaptada à realidade brasileira. Pela legislação americana, a carga horária máxima é de 190 horas/mês. O Snea não divulgou detalhes sobre o estudo.
O maior número de folgas e a possibilidade de acréscimos salariais para os aeronautas não são as únicas vantagens da proposta, segundo assinala o presidente da Azul Linhas Aéreas, Paulo Janot. Segundo o executivo, com essa mudança o Brasil terá condições de manter os profissionais trabalhando no país, evitando o êxodo para companhias de outros países. Janot aponta que a produtividade pode subir em até 18%, com o número de folgas passando de oito para 12 dias mensais:
- Nossa legislação é muito antiga. Precisamos tomar medidas para sustentar o crescimento do sistema aéreo brasileiro e possibilitar maior frequencia na formação dos profissionais.
A medida tem a aprovação do ex-ministro da Aeronáutica, Mauro Gandra. Segundo o ex-ministro, ao invés de trabalhar até seis dias por semana, a carga horária prolongada permitiria aos profissionais um descanso mais frequente em suas cidades-base. Gandra defendeu, entretanto, que o assunto seja debatido com os sindicatos da forma mais aberta possível.
- Poderia ser adotada durante seis meses, em caráter experimental, para avaliação dos resultados - sugere.
Fonte: Zero Hora