quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Boeing adia 1ª entrega de seu maior cargueiro

A Boeing anunciou nesta quinta-feira o adiamento da primeira entrega do 747-8 Freighter, seu maior jato comercial, mas as ações da companhia subiram uma vez que a empresa assegurou que o atraso não iria afetar seus resultados financeiros de 2010.
A entrega dos aviões foi adiada do quarto trimestre de 2010 para meados de 2011 e é o terceiro atraso anunciado pela Boeing, segunda maior fabricante de aviões comerciais depois da Airbus, unidade da EADS.
O atraso já era esperado após o anúncio de agosto de que a Boeing iria novamente adiar o lançamento do 787 Dreamliner para o primeiro trimestre de 2011. "Esperávamos que um pequeno atraso custaria à Boeing US$ 150 milhões, então o fato de que nada foi cobrado é um pouco estranho", disse o analista da RBC capital Markets, Robert Stallard, em nota.
"Embora o impacto financeiro seja mínimo, nós acreditamos que este último atraso reforça o ceticismo dos investidores com relação à capacidade da Boeing de eventualmente fazer as entregas de toda a série 787", afirmou.
Stallard reiterou a classificação da corretora para a Boeing, de "outperform", apontando a melhora nas perspectivas para o setor.

Setor aéreo requer qualificação

A crise no setor aéreo, cujos episódios de atrasos e cancelamentos têm sido mais freqüentes nos últimos meses, tem uma relação muito estreita com a questão da mão de obra.
O problema, entretanto, nada tem a ver com a escassez de profissionais, na visão da diretora do Sindicato Nacional dos Aeronautas Graziella Baggio. Para ela, as dificuldades são causadas pela estratégia agressiva de redução de custos das companhias, que operam com a estrutura muito enxuta. "Enquanto o setor cresceu, em média, 12% ao ano, nos últimos oito anos, as contratações avançaram a taxas anuais de 2%. Isso mostra que os recursos humanos não acompanham o crescimento da área", afirma.
Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) comprovam o rápido avanço da aviação civil no país. A demanda por voos domésticos cresceu mais de 58% entre 2005 e 2009, passando de 35,4 milhões para 56,2 milhões de passageiros.
A perspectiva é que essa indústria continue crescendo, por isso Graziella afirma que as empresas devem se preparar, o que envolve participação no processo de formação da mão de obra. "Antes as companhias aéreas contratavam o profissional e investiam na sua qualificação. Em função disso, quando as novas empresas começaram a operar se depararam com um mercado cheio de profissionais experientes e bem formados", explica Graziella.
O coordenador do curso de ciências aeronáutica da PUC - Rio Grande do Sul, Hildebrando Hoffmann, concorda que falta investimento das corporações. "Na Europa as empresas são envolvidas na capacitação. A Lufthansa, por exemplo, forma seus profissionais", diz.
Graduação é diferencial
Na opinião do professor, apesar de haver muitos profissionais, há carência de pessoas qualificadas. "A questão é a qualidade. Hoje, o piloto deve ser um gestor de sistema e de recursos humanos, por isso não basta a formação no nível médio, é preciso investir na graduação."
Para Graziella, a busca por profissionais graduados em ciências aeronáuticas é uma tendência. "Na Europa e em algumas outras regiões o nível universitário é exigido", afirma.
A diretora do Sindicato defende, por isso, a criação de um curso em universidade pública para facilitar o acesso à graduação. "É preciso que haja investimentos públicos na formação da mão de obra", diz.
Segundo Hoffmann, as companhias aéreas já percebem o diferencial da formação universitária, cuja duração é de três anos, e têm até reduzido a exigência de números de horas de voo em função disso. "Na faculdade o aluno precisa ter, no mínimo, 160 horas de voo. Essas horas são de voo orientado e, portanto, mais eficientes na capacitação", afirma. "Não adianta o profissional ter milhares de horas se não houve orientação adequada."
O custo da hora de voo também representa um obstáculo. Graziella conta que a hora chega a custar U$S 200. "Um curso de piloto não sai por menos de R$ 300 mil", diz. Já Hildebrando alega que a formação fica em torno de R$ 100 mil. "Temos convênios com aeroclubes para garantir a aplicação de nosso programa", explica.
Remuneração e condições de trabalho
Ao longo dos últimos anos houve a degradação das condições de trabalho no setor, na opinião dos especialista. "As novas companhias criaram novos parâmetros de salário, escalas etc. Essa é uma das razões pelas quais há muitos pilotos brasileiros atuando no exterior", destaca Graziella.
Quanto à remuneração os especialistas apresentam dados gerais, comentando que pode haver variação em função das horas voadas:
Copiloto: de R$ 5 mil a R$ 6 mil
Piloto: de R$ 8 mil a R$ 14 mil
Piloto no auge da carreira: R$ 20 mil a R$ 30 mil
Comissários: de R$ 1,5 mil a R$ 1,8 mil

Fonte: Portal iG

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Webjet promete normalizar situação dos voos ao longo da semana


Empresa fez vários cancelamentos ontem e foi multada pela Anac. Hoje a situação ainda não está tranquila e dois voos partindo do Rio não saíram.


O caos aéreo: desta vez, foram os atrasos e cancelamentos de vôos da Webjet que prejudicaram centenas de passageiros. A companhia aérea informou que a situação será normalizada ao longo da semana. A Anac mandou suspender as vendas de passagens da Webjet até sexta-feira.
Situação não é tranquila agora pela manhã.  No Aeroporto Santos Dumont, no Rio, havia dois voos previstos para o início da manhã. Um foi cancelado e o outro está atrasado em mais de uma hora.
Ontem, dos 140 vôos da Webjet no país, 39 atrasaram e 53 foram cancelados. O que provocou filas, confusão e irritação entre os passageiros.
A empresa afirma que teve que reduzir o número de vôos para cumprir a lei que regulamenta o horário de trabalho de pilotos e comissários.
De acordo com a lei do aeronauta, por questões de segurança operacional, um tripulante de avião a jato não pode exceder 85 horas de vôo por mês.
Em julho, a Webjet pagou multa de R$ 225 mil por ter excedido a carga horária da tripulação. A Agência Nacional de Aviação Civil registrou aumento de 56,58% na demanda de passageiros da Webjet em agosto em comparação com o mesmo período do ano passado.
A Webjet informou que está contratando profissionais para atender o aumento da demanda. Segundo a empresa, 64 novos co-pilotos e 85 comissários estarão em atividade em outubro.


Fonte: www.g1.com

Air China faz pedido de US$ 1,1 bilhão à Boeing


A Boeing anunciou nesta terça-feira que recebeu um pedido da Air China para entregar quatro unidades do avião 777-300ER, avaliados em um montante total de US$ 1,1 bilhão. De acordo com a fabricante, a aérea chinesa utilizará as aeronaves para expandir suas rotas internacionais.
"O 777-300ER será a espinha dorsal da nossa frota internacional de longa distância. A alta eficiência e a boa performance vão permitir a Air China o lançamento de novas rotas diretas internacionais para atender a demanda dos nossos passegeiros", disse Fan Cheng, vice presidente da empresa chinesa.
O modelo da Boeing pode carregar até 365 passageiros e percorrer uma distância de até 14.685 km.

Fonte: www.terra.com.br

domingo, 26 de setembro de 2010

EMBRAER E AIR FRANCE INDUSTRIES FECHAM CONTRATO DE SERVIÇOS COM A ALITALIA

Programa Pool de Peças de Reposição de 5 anos apoiará os jatos EMBRAER 170 da empresa


A Embraer e a Air France Industries assinaram um contrato de cinco anos para o Programa Pool de Peças de Reposição com a Alitalia – Compagnia Aerea Italiana para apoiar a frota de seis jatos EMBRAER 170 da companhia aérea líder na Itália. Por meio do acordo, a Alitalia se beneficiará das experiências complementares da Embraer, como fabricante da aeronave, e da Air France Industries, como provedora de serviços de manutenção.
“Temos a satisfação de dar as boas-vindas à Alitalia como uma distinta participante do
Programa Pool de Peças de Reposição por meio da nossa forte aliança comercial com a Air France Industries”, disse Leandro Laia, Diretor de Suporte e Serviços ao Cliente da Embraer para a Europa, África e Oriente Médio. “Com base no bem-sucedido apoio que temos dado à Regional, da França, e a KLM Cityhopper, da Holanda, estamos muito satisfeitos em apoiar mais uma empresa do grupo SkyTeam, especialmente porque a Alitalia foi um dos clientes lançadores do EMBRAER 170 na Europa.”
O programa Pool disponibiliza peças sobressalentes nas instalações do cliente e em um estoque central e também gerencia a manutenção, possibilitando que as empresas aéreas, incluindo aquelas com pequenas frotas, tenham o máximo benefício decorrente da economia de escala, com maior disponibilidade de peças e despesas por item de um grande operador. Além disso, o Pool reduz o investimento em estoque e o custo de controle deste, minimiza os riscos de excesso de peças de reposição, eliminando despesas desnecessárias, e diminui os custos com reparo e revisão, disponibilizando acesso ilimitado e garantido ao estoque central de peças.
O programa também melhora os níveis de serviço da frota por meio da alta disponibilidade das peças em uma conveniente instalação de serviços gerais (one-stop-shopping). Disponibilizando às empresas aéreas uma rápida e abrangente reposição de peças, o Pool reduz significativamente a necessidade de espaço para armazenamento e despesas com gerenciamento de estoque, possibilitando aos operadores mais tempo para cuidar do orçamento.
“Estamos muito felizes em aderir ao Programa Pool de Peças de Reposição”, disse Fabio Schinelli, Diretor de Gestão de Marketing, Planejamento e Contratos da Alitalia Servizi. “Em um mercado tão competitivo, temos a convicção que esta é a solução certa. Agora, podemos contar com um pacote de serviços de alto nível de qualidade, que nos permitirá operar intensivamente e com alta eficiência nossa frota de E-Jets, além de otimizar os custos.”


EMBRAER REALIZA CONFERÊNCIA DE OPERADORES DE JATOS COMERCIAIS EM PARIS

Fórum discutirá assuntos relacionados às experiências operacionais das famílias ERJ 145 e de E-Jets


São José dos Campos, 24 de setembro de 2010 – A Embraer realizará a edição mundial 2010 da Conferência de Operadores Embraer (Embraer Operators Conference – EOC) em Paris, de 26 de setembro a 1º de outubro. O evento é direcionado às famílias ERJ 145 e de E-Jets e incluirá workshops informativos, painéis de discussão e sessões de debate com base em comentários de clientes e parceiros comerciais.
“Todos os anos, vemos nossa base de clientes aumentar, e é muito gratificante receber mais de 450 profissionais da aviação e 67 companhias aéreas e operadores de todo o mundo nesta edição da EOC”, disse Luiz Hamilton, Diretor de Suporte e Serviços ao Cliente da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial. “Apoiar as operações dos clientes é uma prioridade para a Embraer e temos investido bastante no constante desenvolvimento e melhoria da nossa rede de suporte ao cliente e dos nossos serviços. A EOC é um evento único e fundamental que nos fornece a opinião direta dos nossos operadores para que possamos servir melhor aos nossos clientes.”
Juntamente com a EOC 2010, a Embraer também realizará o Workshop Master Minimum Equipment List (MMEL) dos E-Jets.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Novas contratações até 2020


A indústria de aviação comercial vai demandar 466.650 pilotos e 596.500 trabalhadores de manutenção, nos próximos 20 anos, para acomodar a forte demanda por aeronaves novas e de substituição, de acordo com a avaliação de previsão da equipe da Boeing. As linhas aéreas precisarão de cerca de 23.300 novos pilotos e 30 mil funcionários de manutenção, por ano, de 2010 até 2029.
A previsão da equipe da Boeing é baseada no Current Market Outlook - estudo da Boeing que reúne as perspectivas da aviação para os próximos 20 anos. "Quando você soma todos os números, você rapidamente entende as questões que a indústria vem enfrentando", disse Roei Ganzarski, chefe de Atendimento ao Cliente, da Boeing Training & Flight Services. "O nosso desafio é adaptar o nosso treinamento para engajar a futura geração de pessoas que irão voar e manter mais de 30 mil aviões que serão entregues até 2029".
O maior crescimento de pilotos e pessoal de manutenção estará na região da Ásia Pacífico, com a necessidade de 180.600 e 220 mil profissionais respectivamente. Dentro da Ásia, a China vivenciará a maior necessidade de pilotos e trabalhadores de manutenção - 70.600 e 96.400 respectivamente. A América do Norte irá precisar de 97.350 pilotos e 137.000 profissionais de manutenção. A Europa precisará de 94.800 novos pilotos e 122.000 trabalhadores de manutenção. A África demandará 13.200 pilotos e 15.000 em pessoal dedicado a manutenção. O Oriente Médio precisará de 32.700 novos pilotos e 44,500 funcionários de manutenção. A América Latina precisará de 37 mil pilotos e 44 mil profissionais de manutenção. A Comunidade dos Estados Independentes (CIS) precisará de 11 mil pilotos e 14mil funcionários para manutenção de suas aeronaves.

Fonte:www.aeronautas.org.br/aeroclipping

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Skycatcher recebe o Piper General Aviation

O 162 Skycatcher, monomotor recém-lançado nos EUA pela Cessna Aircraft Company, conquistou o Piper General Aviation Award de 2010.Conferido pelo Instituto Americano de Aeronáutica (AIAA, na sigla em inglês), o prêmio é dado à companhia ou produto que tenha contribuído para o avanço da aviação geral. Criado em 1989, o Piper General Aviation Award é uma homenagem a Willian T. Piper, fundador e primeiro presidente da Piper Aircraft Corporation. Primeiro avião da Cessna na categoria LSA (Ligth Sport Aircraft), o Skycatcher é um monomotor a pistão de asa alta e dois lugares. O fabricante já recebeu mais de 1.000 encomendas em todo o mundo. Equipado com um sistema de aviônicos Garmim G300, o Skycatcher é impulsionado por um motor Continental O-200D, de 100 hp, e pode voar a cerca de 220 km/h, com autonomia de até 870 km. O avião é comercializado a US$ 112.500 (preço FOB antes de impostos). "Ser premiado pela AIAA é como ganhar o Oscar da aviação", afirma Leonardo Fiuza, diretor comercial da TAM Aviação Executiva, representante da Cessna no Brasil, mercado responsável por 70 encomendas do Skycatcher.

Fonte: Revista Aeromagazine n195

Idosos viajarão com desconto pela Trip


A partir do dia 26 de setembro, pessoas com mais de 60 anos poderão viajar mais por todo o País. A TRIP Linhas Aéreas é a primeira companhia aérea a aderir ao programa ‘Viaja Mais Melhor Idade’, do Ministério do Turismo, com descontos em passagens aéreas para os mais de 70 destinos onde atua. O objetivo do Governo Federal é fortalecer o turismo e contribuir para a qualidade de vida do idoso.
O desconto concedido pela TRIP Linhas Aéreas é de 35% sobre qualquer tarifa disponível no site (www.trip.com.br), para qualquer destino operado exclusivamente pela empresa, e está disponível para todas as épocas do ano: média ou alta temporada. Os interessados devem comprar as passagens pelo site www.viajamais.com.br, a partir da data do início do programa.
“A TRIP acredita que as pessoas na melhor idade merecem facilidades para aproveitar ainda mais essa fase da vida, por isso, foi pioneira na adesão do programa ’Viaja Mais Melhor Idade’. Além disso, a TRIP é a companhia aérea que voa para o maior número de cidades no País e está em nossa missão trabalhar pela expansão doturismo brasileiro”, afirma Evaristo Mascarenhas de Paula, diretor de Marketing e Vendas da empresa.
A parceria da TRIP e do Ministério do Turismo também visa desenvolver o turismo e agora, também, o mercado de aviação no Brasil. Desde a criação do programa em 2007, o ‘Viaja Mais Melhor Idade’ já vendeu mais de 482 mil pacotes turísticos. Atualmente, o programa oferece desconto de 50% nas diárias de dois mil hotéis em todo país durante a baixa ocupação.
De acordo com a coordenadora-geral de Apoio à Comercialização do MTur, Jurema Monteiro, ‘a parceria é uma oportunidade para diversificar os produtos oferecidos pelo Viaja Mais e contribuir para manter o mercado interno aquecido durante o ano’.
Os descontos não são aplicados para trechos em voos compartilhados com a TAM Linhas Aéreas. Para embarque é obrigatório a apresentação de documentação original contendo foto. Caso o passageiro que efetue compra de passagens e não tenha 60 anos ou mais, não poderá realizar o embarque, gerando assim taxas, caso queira remarcar ou reemitir de acordo com o Perfil Tarifário.

ANAC dá 48h para TAM e Gol corrigirem venda de seguros de viagem pela Internet

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) encaminhou hoje ofícios para as companhias aéreas TAM e Gol/Varig determinando o prazo de 48 horas para que as empresas corrijam a forma de venda de seguros de viagem aos passageiros que adquirem bilhetes pela Internet. A medida foi tomada para impedir que os passageiros sejam induzidos a comprar os seguros de viagem sem conhecimento, uma vez que as páginas na Internet das duas empresas apresentam a compra do serviço já previamente selecionada, como se fosse parte das tarifas do transporte aéreo.

Os seguros são serviços adicionais e facultativos, que podem ser comercializados pelas companhias assim como a locação de automóveis e hotéis. No entanto, de acordo com as normas que regem o contrato de transporte aéreo, a informação deve estar clara ao consumidor e o preço do seguro não pode estar previamente selecionado. A venda dos seguros poderá ser feita, desde que o passageiro opte por clicar na aquisição do serviço.
Em janeiro, a ANAC encaminhou ofícios para a Azul, TAM e Gol/Varig determinando a mudança na forma de venda do seguro de viagem. A Azul atendeu à medida e alterou a forma de venda, porém TAM e Gol/Varig não fizeram alterações em seus sistemas. Por essa razão, foi aberto um processo administrativo e, em fevereiro e março, as duas companhias receberam autos de infração, que podem resultar em multas de R$ 8 mil a R$ 20 mil cada – o valor pode variar conforme a defesa apresentada pela empresa, gravidade do caso, reincidência etc. A multa é devida mesmo com a correção das páginas da Internet no prazo de 48 horas, uma vez que a infração já foi cometida.
Caso o prazo de 48 horas seja descumprido, a ANAC irá suspender qualquer alteração solicitada pelas duas companhias na malha aérea. Não serão avaliados novos pedidos de voos ou alterações nos voos atuais, que ocorrem diariamente em todas as empresas para ajustar as operações.

A ANAC também constatou que a Webjet e a Trip iniciaram recentemente a venda de seguro de viagem da mesma maneira, deixando a compra pré-selecionada para o passageiro. As duas companhias já foram notificadas pela Agência e poderão sofrer processo administrativo e sanções semelhantes caso não alterem seus sistemas na Internet.


DECEA e órgão da Comissão Europeia firmam parceria estratégica

Uma visita do DECEA a órgãos gestores do gerenciamento do tráfego aéreo europeu, na semana passada, consolidou um importante canal de cooperação estratégica para o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).
Composta pelo Vice-Diretor do DECEA, Major-Brigadeiro-do-Ar Rafael Rodrigues Filho, e pelo Chefe do Subdepartamento de Operações, Brigadeiro-do-Ar Luiz Cláudio Ribeiro da Silva, a delegação do Departamento esteve em Bruxelas, capital da Bélgica, de 23 a 25 de agosto, a convite do SESAR Joint Undertaken (SJU).
O órgão, fundado pela Comissão Européia (EC) e pelo Eurocontrol, é o braço da EC responsável pelos projetos de modernização e pelas ações de unificação do gerenciamento do tráfego aéreo europeu como, por exemplo, o chamado projeto Single European Sky.
Durante a estada na Bélgica, a delegação do DECEA também visitou a Comissão Européia e a sede do Eurocontrol, quando os Brigadeiros foram recebidos pelo Diretor-Geral da instituição, David McMilan.
O convite do SJU feito à organização brasileira é resultado do encontro realizado entre o Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Ramon Borges Cardoso, o Diretor de Transporte Aéreo da Comunidade Européia, Daniel Calleja, e o Diretor Executivo do SJU, Patrick Ky, em maio deste ano, no Brasil. Na ocasião, o Brigadeiro e os demais diretores já afirmavam o interesse do estabelecimento de um grupo de trabalho para analisar concretamente os campos de interesses mútuos das organizações.
Durante a visita, as autoridades do DECEA e do SJU tiveram a oportunidade de trocar informações relativas a seus planejamentos e programas de gerenciamento de tráfego aéreo, além do estabelecimento de um “modus operandi” da parceria “DECEA-SESAR Joint Undertaken”.
Desse modo, assuntos relativos a projetos como o OPTIMI (Oceanic Positioning Tracking) – que atua na monitoração do posicionamento de aeronaves em voos sobre o oceano – e o AIRE (Atlantic Interoperability Initiative to Reduce Emissions) – cujo trabalho se assenta na redução de emissões de combustível – serão aprofundados por instâncias operacionais de ambos os órgãos. Enquanto isso, outra reunião entre os parceiros já está marcada para junho do ano que vem, no Brasil.
A iniciativa sela o início de um trabalho conjunto em que questões relacionadas à redução do impacto ambiental das aeronaves, ao aprimoramento da performance dos voos, à melhoria da segurança operacional e à otimização das rotas sobre o Oceano Atlântico ganham destaque. Uma parceria que intercambia programas e estratégias em nome de um transporte aéreo permanentemente eficaz, seguro e afinado às necessidades ambientais.


Assessoria de Comunicação Social do DECEA (ASCOM/DECEA)
Texto:   Daniel Marinho  -  danieldhm@decea.gov.br

Passaredo ganha prêmio

Após 15 anos de operações, a empresa aérea Passaredo, foi premiada com o Worldwide Logo Design Annual (Wolda 09 Awards), maior prêmio internacional de design de marcas, que valoriza trabalhos produzidos no mundo. A companhia ficou em segundo lugar entre as marcas brasileiras desenvolvidas em 2009 e figurou entre as 50 melhores no ranking mundial. Ao todo, foram mais de 1,8 mil logotipos inscritos e agências de design. O logotipo da empresa foi desenvolvido pela consultoria de marcas Commgroup Branding, no final de 2008, quando a empresa passou por algumas reestruturações e adquiriu seus primeiros jatos Embraer ERJ-145.

Fonte: Revista Flap Internacional  n 455

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Puma Air terá voos diários entre Fortaleza e Belém

A companhia aérea Puma Air anunciou que vai passar a operar também no Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza/CE, a partir do próximo dia 1º de novembro. As viagens entre as capitais do Pará e Ceará serão diárias. A nova rota terá voos noturnos operados em aeronaves Boeing 737-300, configuradas para 132 passageiros. A opção por Fortaleza surgiu após a Puma constatar a grande demanda turística e comercial da região, além do que é a capital de integração com todo o Nordeste. Em breve, a companhia pretende também voar para as cidades de Santarém, Marabá e Altamira, no interior do Pará.


Fonte: http://www.revistaflap.com.br

TAM lança check-in sem uso de papel e pelo celular

A companhia aérea TAM acaba de implementar um projeto-piloto nos aeroportos de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, em São Paulo, que permite que os passageiros façam o check-in totalmente sem papel. Ao fazer o procedimento no site www.tam.com.br , por meio de um celular conectado à internet ou de um computador, é criado um cartão de embarque eletrônico com um código de barras bidimensional, que pode ser enviado por e-mail ou SMS. O cliente deve acessar o cartão eletrônico no seu celular e apresentá-lo ao agente de segurança do aeroporto para entrar na sala de embarque. Um funcionário da TAM faz a leitura do código diretamente na tela do aparelho no momento do embarque. O serviço também está disponível por meio do aplicativo da companhia para iPhone. Com o novo serviço, o passageiro pode marcar ou alterar seu assento, além de inserir o número do cartão de fidelidade ou do programa de outra empresa integrante da Star Alliance para registrar a pontuação por meio do celular. É possível ainda, fazer o check-in de mais de uma pessoa ao mesmo tempo, desde que estejam no mesmo código de reserva. O cliente só precisa passar pelo balcão de atendimento caso tenha bagagem para despachar. 


Fonte: http://www.revistaflap.com.br

terça-feira, 21 de setembro de 2010

SERVIÇO DE VENDA A BORDO

Em parceria com a LSG Sky Chef's, a Webjet lançou no último dia 17 de agosto,o serviço de venda de refeições a bordo.

Inicialmente, este projeto foi implantado em cinco dos principais voos da empresa (6740, 6741, 6771, 6747 e 6748) que fazem a ligação entre São Paulo (Guarulhos) e Salvador. Neles, a companhia passou a oferecer deliciosas opções de sanduíches, cup cakes, sopa, chocolate, cerveja, refrigerantes, sucos, bebidas quentes, entre outros que poderão ser compradas (exclusivamente em dinheiro) com os nossos Comissários de Bordo.
Para iniciar este projeto, nossos Tripulantes passaram por um intenso treinamento, visando estarem habilitados para atender a todos os nossos clientes respeitando os mais rígidos padrões de higiene e conforto. 
A previsão é que até o mês de novembro o serviço de vendas a bordo já esteja disponível em todos os voos, para os dez destinos as quais a Webjet atualmente opera.

Para ver o cardápio acesse:



segunda-feira, 20 de setembro de 2010

LAGUNA LINHAS AÉREAS? EXISTE?



LAGUNA LINHAS AÉREAS? EXISTE?

Uma empresa que até o momento existe apenas no papel e tem provocado um grande alvoroço com o seu site cheio de informações não comprovadas (o site foi  tirado da rede).


Uma reportagem publicada na revista Flap Internacional ( num. 455 - Ano 47 ), por Flávio Marcos de Sousa, onde fez uma pesquisa afundo sobre essa empresa LAGUNA LINHAS AÉREAS.

A Laguna divulgou em seu site, que tem intenção de operar no transporte aéreo público regular, homologado pelo RBHA 12, abrangendo 96 cidades em 14 estados. A empresa informa que tem sua sede em operacional na cidade de São José dos Campos e mais 23 bases espalhadas. A intenção é, segundo a empresa, transportar "3 milhões de passageiros por mês em mais de mil voos diários" (Guinness do Brasil). Uma comparação que pode ser feita, em nove anos de vida, a Gol, segunda maior empresa aérea do Brasil, possui cerca de 120 aeronaves, oferece por volta de 860 voos diários  para 61 destinos. A Laguna anuncia aquisição de 40 aeronaves Fokker F-100 para 118 passageiros e outros oito turboélices Fokker F-50 com 50 assentos. A empresa divulga também preços econômicos, dispõe de um quadro de profissionais (4 mil) altamente treinados.
A Laguna declara que a qualidade do voo começa em terra e que tem o compromisso de tratar bem seus passageiros. O site traz a informação de que não vai cobrar um centavo sequer, nem tarifas adicionais nas passagens aéreas, pela alimentação servida a bordo.
Um comunicado dizia que a Laguna recebeu autorização da ANAC para funcionar juridicamente e que recebe apoio de cidades-destinos. De acordo com o site é grande o apoio que a Laguna vem recebendo das prefeituras e dos órgãos que administram os aeroportos onde vai operar – DESP, no caso do Estado de São Paulo esse departamento informou que não recebeu solicitação e não teve contato com a empresa Laguna. “Em nenhum momento a empresa solicitou dados ou características físicas e de infraestrutura dos nossos aeroportos”, afirma José Mauro Garcia, diretor de Operações do DESP. O diretor ainda acrescentou que os aeroportos de Andradina, Araraquara, Botucatu, Franca  e outros citados no mapa de rotas, são administrados pelo DESP, somente no aeroporto de Ubatuba não operariam o Fokker F-50 e os jatos Fokker F-100.
A Laguna exibe em seu site o presidente da empresa no Aeroclube de Guaratinguetá. A foto mostra o prefeito de Araraquara, Marcelo Barberi, e o presidente do Aeroclube de Guaratinguetá, Odilon Hermes, reunidos com o presidente da Laguna, Daniel de Souza. O presidente do Aeroclube de Guaratinguetá, diz desconhecer qualquer investimento no aeroporto para as operações da empresa. A prefeitura de Araraquara, que também mostrou poça credibilidade sobre o assunto.
O presidente da Laguna, Daniel Souza, confirmou todos os planos e enfatizou que a Laguna tinha sido autorizada pela ANAC a funcionar juridicamente (Portaria num 536, de 12 de abril de 2010), alterando o nome inicial, que era de atuação apenas como táxi aéreo. Não foi esclarecida qual a frota da Laguna Táxi Aéreo, o mesmo não soube dizer.
A ANAC, divulgou um comunicado, informando que de fato a Laguna Linhas Aéreas Ltda recebeu uma autorização de funcionamento jurídico da ANAC em abril desse ano. Segundo a ANAC, autoriza o funcionamento jurídico e somente o primeiro passo para que seja criada uma empresa aérea, pois habilita a empresa a dar entrada ao processo para a obtenção do Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta). Após obter o Cheta, a empresa deverá então solicitar a concessão ou autorização para explorar o serviço de transporte aéreo.
A Laguna ainda não entrou com o processo para obtenção de Cheta na ANAC.

Fonte: Revista Flap Internacional n 455
ReportagemFlávio Marcos de Sousa e editado por Alexandre

domingo, 19 de setembro de 2010

Apertem o cinto o co-piloto vai sumir!

Texto: Gerald Traufetter, da Der Spiegel 

Fabricantes de aviões, como a Embraer, estudam a substituição do segundo piloto dos aparelhos por computadores, para cortar custos


BERLIM - Caros demais, pesados demais e desnecessários: a fabricante brasileira de aviões Embraer tem baixa consideração pelos copilotos. Assim, a companhia pretende agora substituí-los por um computador.

Quando se trata dos sistemas encontrados em jatos de passageiros, raramente há apenas um deles. Por exemplo, há três indicadores de velocidade do ar e até cinco computadores de voo. Tem tudo a ver com redundância: se um dispositivo falhar, outro entra em ação.




O mesmo vale para pilotos. E, para que a comida estragada não coloque piloto e copiloto fora de ação ao mesmo tempo, existe uma regra básica na cabine: jamais escolha a mesma opção de cardápio. Mas, se as ideias de um punhado de engenheiros se tornarem realidade, a redundância na cabine poderá estar com os dias contados em breve - e os copilotos poderão desaparecer dentro de 10 a 15 anos.
Luiz Sérgio Chiessi, vice-presidente de inteligência do mercado de aviões da Embraer, a terceira maior fabricante mundial de aviões comerciais, diz: "Acreditamos que é tecnicamente possível." E o Flight International, o respeitado semanário aeroespacial britânico, concluiu que a Embraer é "a primeira fabricante a sair da toca sobre a questão de tripulações com um só piloto".
Com isso, a Embraer está desafiando o último tabu remanescente na cabine. Agora que operadores de rádio, navegadores e engenheiros de voo tombaram, vítimas de medidas de redução de despesas, o braço direito do piloto também poderá desaparecer. Até agora, as companhias aéreas fizeram investigações apenas discretas sobre a possibilidade de ter cabines com um só piloto. Mesmo a Airbus, a fabricante europeia de aviões, estaria fazendo pesquisas sobre o assunto.
Custo menor.
Com tantas pressões para reduzir custos, as companhias são atraídas pela perspectiva de reduzir o número de empregados tão bem remunerados. De mais a mais, a rápida expansão do setor também ameaça provocar uma escassez de pilotos. Por exemplo, nos próximos 20 anos, a fabricante americana Boeing prevê que serão necessários 448 mil novos pilotos.
Pouco depois de a Embraer fazer seu bombástico anúncio, o Thales Group, um dos principais fabricantes mundiais de instrumentos de aviação, anunciou que também estuda a ideia de uma cabine com um único piloto. "Evidentemente, a resposta conveniente é: 'Esqueçam, isso jamais acontecerá", disse Joseph Huysseune, diretor de inovação para aviões comerciais da Thales ao Flight International. "Mas, olhando para um horizonte distante, temos ideias inteligentes nessa direção."
A companhia francesa está tocando um projeto chamado "Cockpit 3.0", que envolve automatizar os instrumentos de um avião o suficiente para permitir que um único piloto o comande.
Para muitos críticos, isso parece presunção. No entendimento deles, no futuro previsível, o estado da tecnologia não será capaz de proporcionar o grau necessário de credibilidade. "O avião teria de ser capaz de pousar sozinho se o único piloto na cabine ficar incapacitado", diz Dieter Reisinger, diretor da Associação Austríaca de Testes de Voo, baseada em Viena. Ou, então, o avião teria de saber como chegar ao próximo aeroporto sozinho, acrescenta Reisinger, ou os instrumentos poderiam ter de ser operados remotamente do solo, "como um aeromodelo".
Controle
Em função dessas cobranças, Embraer e Thales estão se concentrando numa arquitetura completamente nova do controle de tráfego aéreo atualmente em desenvolvimento nos EUA e na Europa. Ela inclui conexões de satélite de alto desempenho entre o avião e controladores de solo, além de uma determinação de posição extremamente precisa.
Hoje, os aviões já podem pousar automaticamente em pistas com a ajuda de feixes de luz como guia. Mas os pilotos ainda monitoram o processo todo. Numa situação de emergência - como quando ocorre um forte vento cruzado ou um outro avião bloqueando a pista - eles podem interferir e assumir o controle do avião a qualquer momento.
"Há milhares de situações que um ser humano pode controlar criativamente", diz Holger Duda, do Instituto de Sistemas de Voo em Braunschweig, parte do Centro Aeroespacial Alemão. Mas, para obter aprovação das autoridades de aviação, acrescenta, um fabricante teria de provar que os computadores tomariam as decisões acertadas em todas essas situações. E isso, acredita Duda, é "virtualmente impossível".
Mas é grande a tentação de reduzir pela metade a tripulação na cabine.Funcionários da Thales especulam que o processo poderia começar com aviões de carga, em vez dos grandes aviões de passageiros.
E a Embraer, por sua parte, está concentrada nos jatos executivos. Os menores desses - incluindo seus modelos Phenom 100 e 300 - já foram aprovados para apenas um piloto. A companhia já foi capaz de reduzir a carga de trabalho de um piloto nesses aviões, por exemplo, com a lista de verificação de procedimentos. "Se você pegar a lista de verificação de um avião convencional", diz Chiessi, da Embraer, "para cada 10 itens que encontrar, há apenas um ou dois no Phenom"./ TRADUÇÃO DE CELSO M. PACIORNIK