terça-feira, 29 de março de 2011

Empresas aéreas aumentam lista de 'taxas de conforto'

SÃO PAULO - Viajar de avião está ficando mais barato no Brasil - segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o preço médio da tarifa caiu 40% desde 2002. Viajar com conforto, porém, é outra história. Pegando carona nas companhias de baixo custo americanas e europeias, as aéreas brasileiras estão cada vez mais cobrando por serviços que antes eram básicos, como poltronas minimamente espaçosas, serviço de bordo ou marcação antecipada de assentos. TAM, Gol, Webjet e Azul já oferecem os "extras" ao passageiro.
Não bastasse o espaço entre as poltronas ter diminuído, as empresas agora apostam nos "assentos-conforto" - na verdade, poltronas distantes de 80 cm a 90 cm entre si, o que já foi padrão nas aeronaves na década de 1980. Agora, essa distância média não passa de 76 cm na maioria das aeronaves que operam rotas regulares dentro do Brasil.
Para ganhar de volta o espaço perdido, paga-se a mais. "As atendentes de check-in até me ofereciam as saídas de emergência na hora de marcar o assento. Outro dia, quando pedi, me cobraram R$ 20. Não paguei", conta o gerente de vendas Leon Maia, que tem 1,89 m e viajava pela TAM. Em voos internacionais, a companhia cobra entre US$ 50 e US$ 70 pelos assentos-conforto, que podem ser nas saídas de emergência ou nas primeiras fileiras da aeronave.
Já a Webjet inovou na cobrança de marcação antecipada de assentos. Para escolher já no ato da compra onde quer sentar, o passageiro paga R$ 5 (poltronas comuns) ou R$ 10 (assentos-conforto). Se não quiser o serviço, fica sujeito à marcação aleatória na hora do check-in.
A mesma companhia também já oferece em todas as rotas o serviço de venda de alimentos a bordo. "Trata-se de um cardápio diferenciado, com diversas opções de lanches e bebidas por um preço acessível", afirma a empresa. Ainda em fase experimental, a Gol também começou a cobrar pela comida em 85 voos diários, mantendo também o "serviço de bordo padrão" para quem não quiser pagar.
Questionada sobre a falta de espaço nas aeronaves, a Anac já ensaiou exigir que as companhias cortassem o número de poltronas nos aviões para oferecer mais espaço aos passageiros. A questão foi levantada em 2007 pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. Dois anos depois, a ideia foi substituída por outra: a criação de um selo para identificar aeronaves mais espaçosas, sem punir as que "espremem" o passageiro.
O Selo Dimensional da Anac saiu em fevereiro deste ano e premiou, até agora, a Avianca e a Passaredo com a etiqueta "A" - distância entre assentos maior ou igual a 76 cm. A avaliação das demais companhias ainda não foi divulgada, mas, segundo a regra da agência, é obrigatória.
Na Europa, a Ryanair já anunciou que pretende cobrar ? 1 pelo uso do banheiro. Nos Estados Unidos, quase todas as empresas já cobram pelo despacho da primeira bagagem - não há franquia. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Fonte: O Estado de S. Paulo

As mudanças na aviação civil

A criação da Secretaria de Aviação Civil (SAC), vinculada à Presidência da República e que será responsável pelas mudanças no sistema aeroportuário brasileiro e na aviação civil em geral, constitui o primeiro passo da nova política para o setor anunciada pela presidente Dilma Rousseff em recente entrevista à imprensa e que, segundo ela, inclui a participação da iniciativa privada, por meio de concessões dos serviços existentes e investimentos em novos aeroportos.
"Estamos nos preparando para ter uma forte intervenção nos aeroportos", disse a presidente, em entrevista ao jornal Valor publicada na quinta-feira passada. "Vamos articular a expansão de aeroportos com recursos públicos e fazer concessões ao setor privado. Não temos preconceito contra nenhuma forma de expansão do investimento nessa área, como não tivemos nas rodovias", afirmou.
Criada por medida provisória (MP) publicada em edição extra do Diário Oficial da União da semana passada, a Secretaria de Aviação Civil assumirá as funções no campo da aviação civil que eram de responsabilidade do Ministério da Defesa. Assim, passam a se vincular à nova Secretaria, que tem status de Ministério, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o órgão regulador do setor, e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela operação de 67 aeroportos no País, inclusive os de maior movimento.
Entre as atribuições da SAC definidas pela MP está a de "elaborar e aprovar os planos de outorgas para exploração da infraestrutura aeroportuária". Ela também poderá transferir para Estados, Distrito Federal e municípios "a implantação, administração, operação, manutenção e exploração" de aeroportos. A MP estabelece que a Secretaria terá 129 cargos, cria 100 vagas efetivas de controladores de tráfego aéreo e permite prorrogar, até 2016, os contratos de 160 controladores temporários que iriam ser demitidos.
Chegou a ser anunciada a escolha do ex-presidente do Banco do Brasil Rossano Maranhão, atualmente na direção de um banco privado, para chefiar a SAC - e a presidente não desmentiu a informação, admitindo, na entrevista citada, que "nós o consideramos um excepcional executivo" -, mas a indicação não foi confirmada. Mesmo sem ter decidido quem vai chefiá-la, o governo enviou ao Congresso a medida provisória criando a SAC. Agiu, nesse caso, com a presteza que a gravidade do problema impunha.
As diversas crises no transporte aéreo - que têm sacrificado os passageiros nos últimos anos - às quais a Anac reagiu com atraso, e a lentidão na execução do plano de expansão e melhoria do sistema aeroportuário, de responsabilidade da Infraero, tornaram indispensável, e urgente, a mudança nas formas de gestão do setor. O rápido crescimento da demanda por transporte aéreo, que deve continuar e terá alguns momentos de picos no período de realização de grandes eventos internacionais no País, agravou o problema.
O sistema aeroportuário hoje sofre as consequências da incompetência com que o governo Lula administrou os programas de investimentos, apenas parcialmente executados. De R$ 6,7 bilhões que a Infraero dispôs para investir entre 2003 e 2010, só R$ 2,65 bilhões, ou menos de 40%, foram investidos. Por isso, a infraestrutura do setor não acompanhou o crescimento do mercado, daí resultando falta de capacidade operacional dos aeroportos e aglomerações nas áreas de passageiros.
As obras que fazem parte da progamação para a Copa do Mundo de 2014 registram grande atraso. Dos investimentos de quase R$ 5,6 bilhões programados para aeroportos das 12 cidades que abrigarão os jogos da Copa, somente R$ 302 milhões foram contratados e, desse valor, só R$ 132 milhões, ou 2,4% do investimento total programado, foram de fato aplicados.
Para justificar o baixíssimo índice de investimentos até agora, o governo tem dito que haverá grande concentração de obras aeroportuárias em 2012 e 2013. O que a história recente mostra é que, mesmo sem concentração de investimentos, a Infraero não conseguiu realizar o que precisava. Espera-se que, com as mudanças, consiga fazer bem mais.

Fonte:O Estado de S. Paulo

Anac: janeiro tem menor tarifa doméstica para o mês

SÃO PAULO - A tarifa média cobrada por voos domésticos em janeiro foi a menor já registrada para o mês desde que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) começou a elaborar sua série histórica, em 2002. Janeiro é considerado período de alta temporada no setor.
Segundo dados divulgados nesta tarde, a tarifa média dos voos domésticos em janeiro foi de R$ 259,93, 18,95% menor do que a apurada em igual período do ano passado, R$ 320,74. Os valores são calculados com base em dados remetidos mensalmente à Anac pelas companhias aéreas e atualizados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Também é medido pela Anac o Yield Tarifa Aérea, que corresponde ao valor médio pago por passageiro em cada quilômetro voado. Esse dado ficou em R$ 0,31 em janeiro, ante R$ 0,36 no mesmo mês de 2010.

Fonte: O estado de S. Paulo

GOL X TAM



Há duas semanas, a Gol comemorou ter ultrapassado, pela primeira vez, a rival TAM em participação no mercado doméstico de aviação. Trata-se de um marco simbólico: a diferença entre as duas empresas foi de apenas 0,18 ponto percentual no mês de fevereiro. Uma margem tão pequena pode facilmente virar à favor da TAM no próximo mês. Mesmo assim, a reação da empresa dos Amaro já começou a ser percebida no setor. Executivos próximos já falam em "guerra de preços". Ainda é cedo para saber qual o esforço que TAM e Gol estão dispostas a fazer pelo primeiro lugar. O fato é que, na última sexta-feira, ambas destacavam promoções em seus sites na internet. 

Fonte: O Estado de S. Paulo

sábado, 26 de março de 2011

Entenda o que muda com a criação da Secretaria de Aviação Civil

Estrutura criada por medida provisória vai controlar Anac e Infraero.
Secretaria nasce com status de ministério; decreto regulamentará funções.

A nova Secretaria de Aviação Civil (SAC),criada nesta segunda-feira (21) pela presidente Dilma Rousseff por meio de medida provisória, ainda precisa ter parte de suas funções regulamentadas por decreto.
A nova estrutura vai controlar a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), órgão que administra os principais aeroportos do país.
Hoje sob comando do Ministério da Defesa, a Infraero e a Anac vão ter mudanças em suas funções. Vejas abaixo as principais mudanças previstas com a criação da SAC, que terá status de ministério.
O que muda no setor aéreo com a criação da secretaria?
A principal mudança ocorre na estrutura do Ministério da Defesa, que deixa de ser responsável pela infraestrutura aeroportuária, mas mantém a atuação em relação à infraestrutura aeroespacial e aeronáutica. A infraestrutura aeroportuária passa a ser responsabilidade da nova secretaria.
O serviço de controle de tráfego aéreo passará a ser exercido por civis? 
A medida provisória não especifica esse ponto, mas o edital do último concurso feito para contratação de controladores de tráfego aéreo não exigia que os candidatos às vagas fossem militares.
Quantos controladores de tráfego aéreo devem ser contratados?
A MP cria 100 vagas, a serem preenchidas de forma gradativa, e também prorroga até 2013 o período de contratação temporária de pessoal, que deve ser substituído no futuro. A atribuição de contratar continua com o Ministério da Defesa.
Que órgãos serão subordinados à nova secretaria?
Infraero e Anac. O Conselho de Aviação Civil será presidido pelo ministro da SAC.
A nova secretaria vai funcionar com quantos funcionários?
A MP autoriza a criação de 129 cargos para a Secretaria de Aviação Civil.
Haverá concurso para a contratação de pessoal? Se sim, quando?
A MP ainda será regulamentada por decreto, que, segundo a Casa Civil, detalhará pontos não especificados.
Qual será a estrutura da nova secretaria?
Será composta por gabinete, secretaria-executiva e até três secretarias operacionais. O comandante do novo órgão terá status de ministro de Estado.
Quem vai comandar a secretaria? O perfil será técnico ou político?
O nome do futuro secretário ainda não foi definido.
Fonte : g1.com

Embraer tem lucro maior

SÃO PAULO - A Embraer, terceira maior fabricante de jatos regionais, divulgou na noite de quinta-feira um lucro líquido maior no quarto trimestre de 2010 e previu aumento de quase 5 por cento da receita em 2011, ainda que com número menor de entregas de aeronaves.
A empresa teve lucro líquido atribuível aos acionistas de 208 milhões de reais de outubro a dezembro, contra 164,6 milhões de reais um ano antes.
No demonstrativo do resultado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), não havia informações sobre o lucro trimestral em US Gaap, padrão de contabilidade norte-americano.
A média das estimativas de seis analistas obtidas pela Reuters apontava para lucro em US Gaap de 137,6 milhões de dólares nos três meses finais de 2010.
A Embraer também forneceu perspectivas para 2011, ano em que estima entregar 220 aviões, sendo 102 comerciais e 118 executivos (100 de pequeno porte e 18 grandes jatos).
Em 2010, as entregas totalizaram 246 jatos. A receita projetada para este ano é de 5,60 bilhões de dólares, contra 5,35 bilhões de dólares no acumulado de 2010.
A margem operacional em US Gaap deve ser de 7,5 por cento neste ano, com lucro operacional de 420 milhões de dólares. A empresa estima, ainda, investimentos de 500 milhões de dólares no atual exercício.
No último trimestre, a receita líquida da companhia foi de 3,3 bilhões de reais, contra 2,8 bilhões de reais um ano antes.
Nos três meses até dezembro, a Embraer entregou 92 aviões, apenas 1 a mais que no mesmo intervalo de 2009. O mix mais recente de produtos, contudo, incluiu mais unidades dos modelos Embraer 190 e 195, os mais caros no portfólio de jatos comerciais.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) foi de 334,6 milhões de reais nos três últimos meses do ano passado, ante 184,3 milhões de reais em igual intervalo de 2009. A margem Ebitda subiu para 10 por cento, ante 6,5 por cento, na mesma base de comparação.
As ações da Embraer vêm tendo forte desempenho em 2011, com o otimismo de analistas para os negócios da empresa pelo menos até o fim de 2012.
No começo desta semana, o analista Joseph B. Nadol, do JPMorgan, elevou o preço-alvo para os recibos de ações da companhia negociados em Nova York, citando demanda garantida pelos jatos comerciais da Embraer neste e no próximo ano.
A partir de 2013, porém, Nadol alerta para o aumento da concorrência com a prevista entrada em operação dos aviões CSeries, da canadense Bombardier, e do A320neo, da Airbus, além do jato regional da japonesa Mitsubishi Aircraft.

Fonte: O Estado de S. Paulo

TAM vende bilhetes em rodoviárias

Já é possível comprar passagem aérea da TAM em uma rodoviária. A companhia aérea firmou uma parceria com a empresa de ônibus Pássaro Marron, que opera em 50 cidades dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, pela qual será possível vender bilhetes aéreos nas agências que a Pássaro Marron possui nas rodoviárias. Em contrapartida, as lojas TAM Viagens poderão vender as passagens de ônibus da Pássaro Marron.
Ontem foi lançado oficialmente o projeto piloto, que terá duração de três meses. Nesse período, a agência da Pássaro Marron no terminal rodoviário de São José dos Campos, no interior de São Paulo, venderá passagens aéreas e roteiros turísticos da TAM Viagens. Em contrapartida, duas lojas da TAM Viagens, uma na cidade de São Paulo, na rua Augusta, outra em São José dos Campos, oferecerão bilhetes de ônibus da Pássaro Marron.
Após esse período experimental, a parceria deve ser estendida para outros terminais rodoviários onde a Pássaro Marron mantém agências, e, da mesma forma, todas as lojas da rede de franquias da TAM Viagens venderão bilhetes de ônibus da Pássaro Marron. A TAM estima que sua rede de franquias, hoje de 79 lojas, deve encerrar o ano com 200 unidades.
O acordo tem como objetivo aproximar a TAM do consumidor das classes emergentes. "No ano passado, 31 milhões de pessoas ascenderam de classe social. Queremos estar mais próximos desse público", afirmou a diretora de Marketing da TAM, Manoela Amaro.
Segundo uma pesquisa realizada pelo instituto Ipsos, divulgada esta semana, cerca de 19 milhões de pessoas deixaram as classes D e E, passando à classe C. Ainda de acordo com o levantamento, a classe C passou a representar no ano passado mais da metade dos 191,7 milhões de brasileiros. Em 2005 essa classe representava 34% da população brasileira, passou para 49% em 2009 e chegou a 53% em 2010.
Público. Segundo Manoela Amaro, desde 2003 a TAM tem desenvolvido iniciativas voltadas para a classe C, mas, há um ano, deu início a um projeto mais amplo de varejo, visando a "elasticidade da marca". O acordo com a Pássaro Marron faz parte desse projeto. Ele começou a ser negociado em julho passado e só não foi lançado antes por conta de questões burocráticas.
"Não era permitida a venda de passagens aéreas em rodoviárias e tivemos de negociar essa autorização com a Socicam, empresa que administra inúmeras rodoviárias no Brasil", diz a executiva. De acordo com Manoela, a intenção é ter parcerias com outras empresas de ônibus além da Pássaro Marron, e já há negociações em andamento com companhias que atuam em outras regiões do País. "Dessa forma, aumentaremos a nossa capilaridade, inclusive em cidades que não são atendidas por aeroportos", diz Manoela.
Pela parceria com a Pássaro Marron, um cliente de São José dos Campos, no interior de São Paulo, por exemplo, pode já na rodoviária comprar todas as passagens necessárias para chegar a qualquer cidade atendida pela TAM. Ele irá num ônibus da Pássaro Marron até São Paulo, de onde pegará um avião da companhia aérea. "Nem sempre esse público que acabou de ascender à classe média se sente confortável para comprar uma passagem de avião pela internet, nos aeroportos ou numa agência de turismo", diz Manoela Amaro.
Segundo ela, hoje a classe média representa entre 6% e 8% dos clientes da TAM. De olho na ampliação desse público, em agosto do ano passado a companhia também firmou uma parceria para vender passagens em lojas da Casas Bahia. Para os próximos cinco anos, a expectativa da TAM é que os passageiros da classe C representem 17% do total dos seus clientes.
Clientela
53%
da população brasileira pertencia à classe C no ano passado, segundo pesquisa do instituto Ipsos. Essa fatia era de 34% em 2005
17%
do total de clientes da Gol devem vir da classe C em cinco anos, segundo as previsões da empresa. Hoje, essa fatia representa de 6% a 8%

Fonte: O Estado de S. Paulo

Infraero planeja abrir capital dentro de três anos

BRASÍLIA - O novo presidente da Infraero, Antonio Gustavo do Vale, disse há pouco que a companhia deverá concluir o processo de abertura de capital no prazo de três anos. A declaração foi dada após a cerimônia de sua posse no cargo.
Segundo ele, os estudos que garantirão a abertura de capital estão adiantados. Ele defendeu que a abertura é interessante para a empresa porque irá atrair acionistas privados e manterá o governo como controlador, além de garantir a modernização e agilidade para a atuação da companhia no mercado de infraestrutura aeroportuária.
"A questão da privatização é mais difícil porque envolve a segurança nacional" observou Vale. Ele ressaltou que a eventual decisão de privatizar a empresa cabe ao governo.
Vale disse ainda que um dos problemas que precisam ser resolvidos para permitir a abertura de capital é a questão do patrimônio da Infraero, pois os aeroportos administrados pela estatal pertencem à União. Durante seu discurso, ele citou como exemplos de governança e eficiência outras duas estatais: a Petrobras e o Banco do Brasil.
Aeroportos
A princípio, não há previsão de novas concessões de aeroportos. Apenas será concluído o processo de licitação do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, próximo a Natal, no Rio Grande do Norte.
O que está nos planos da Infraero com o novo presidente é intensificar acordos por meios de parcerias público-privadas. Ele antecipou que o governo deve contratar ainda este ano a empresa que será responsável pela construção do terceiro terminal de Guarulhos, em São Paulo. Segundo ele, os estudos já estão prontos.
Ao ser questionado sobre a possibilidade concessão do aeroporto do Galeão, no Rio, Vale ressaltou que podem ser feitas novas ações de ampliação, que garantirá o atendimento da demanda até 2018. Atualmente, o aeroporto opera com 70% da capacidade.

Fonte: Globo Online

Secretaria de Aviação Civil terá mais 100 controladores de voo

A recem criada Secretaria de Aviação Civil terá o reforço de 100 controladores de voo. A decisão consta na medida provisória baixada pelo Governo. A medida provisória cria, ainda, 129 cargos para a nova secretaria, além de 100 vagas de controlador de tráfego aéreo.
Ao mesmo tempo, prorroga os contratos temporários de 160 controladores, que venceriam no fim deste mês, para março de 2013.Essa prorrogação poderá ser estendida até 2016, por ato conjunto dos ministros da Defesa e do Planejamento, caso não seja possível substituir os temporários por servidores efetivos.

Fonte: Mercado & Eventos

Anac receberá requerimento de habilitação de profissionais pela internet

Entrou no ar dia (23/03) o Sistema de Aviação Civil - SINTAC, voltado a usuários dos serviços de habilitação de pessoal da aviação geral e que permitirá o envio de documentos pela internet para a Anac. O novo sistema visa facilitar o acesso à Agência, ao mesmo tempo em que padroniza e possibilita maior transparência ao processo de habilitação.
Para obter concessão de licença ou de habilitação, bem como sua revalidação, entre outros serviços junto à Gerência de Licenças de Pessoal, é necessário acessar este link e preencher o formulário, escolhendo a forma de envio "documentos digitais". O usuário fornecerá um endereço de e-mail e receberá em seguida uma mensagem com um link para acesso ao sistema de envio dos documentos.
Um nome de usuário e uma senha serão usados para enviar os documentos para a análise. Eles deverão estar em formato PDF e ter, no máximo, 9,5MB cada. Após o envio o usuário poderá imprimir o número de protocolo e uma confirmação dos arquivos enviados.
Para instituições com treinamento aprovado e examinador credenciado pela Anac é facultado o envio da Ficha de Avaliação de Piloto (FAP). Assim, o requerimento de licença/habilitação será enviado após a realização do exame de perícia. Para garantir a segurança do processo, a Anac poderá solicitar documentos adicionais ou que o exame seja refeito.
Os atuais canais de atendimento continuam à disposição dos usuários, por meio dos Escritórios de Aviação Civil localizados em Salvador (BA), Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) e Macaé (RJ), além da sede, em Brasília (DF), e das Unidades Regionais, em São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). O processo da Anac Digital está aberto a sugestões e críticas para melhoria continuada.

Fonte: Mercado & Eventos

Movimento aéreo

Entre as sinalizações da presidente Dilma Rousseff de que buscará caminhos diversos dos trilhados por seu antecessor, merece destaque a prometida modernização dos aeroportos. Após vários anos de degradação da infraestrutura e negligência na qualidade dos serviços, surgem indícios de que o setor pode, enfim, começar a ser destravado.
O primeiro passo foi cortar as amarras ideológicas e tentar atrair investimentos privados por meio de concessões. Falta definir, contudo, formato e abrangência.
O governo se rendeu também à necessidade de maior eficiência na regulação. A medida provisória número 527, de 18 de março, criou a Secretaria de Aviação Civil, subordinada diretamente à Presidência. O novo órgão assumirá as funções antes exercidas -e mal- pelo Ministério da Defesa.
A Infraero, responsável pela administração dos aeroportos, passará a ser vinculada à secretaria. Por fim, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) prosseguirá como órgão regulador.
Com isso, ficarão centralizadas as iniciativas de desenvolvimento e o planejamento estratégico. Combina-se de forma adequada, assim, a necessidade de atrair dinheiro privado com a manutenção do controle público.
O desafio, porém, tem dimensões gigantescas. Em 2010, o número de passageiros em viagens aéreas atingiu 155,3 milhões, um crescimento de 21% em relação ao ano anterior. Desse total, 66,3 milhões realizaram voos domésticos entre Estados, número similar ao de viajantes de ônibus.
É uma mudança nos hábitos dos brasileiros, que reflete o avanço na distribuição da renda, mas que esbarra agora na decadência acelerada do sistema ineficiente.
É sabido que a iniciativa privada não se interessará por muitos dos aeroportos de menor porte, deficitários. Por outro lado, os sete aeroportos mais movimentados (Guarulhos, Viracopos, Galeão, Juscelino Kubitschek, Congonhas, Confins e Santos Dumont) concentram quase a metade do volume de passageiros e têm rentabilidade promissora.
Seria desejável, na estruturação das concessões privadas, garantir que os serviços menos atraentes não fiquem desatendidos. Além disso, será necessário considerar a criação de mais "hubs" (centros regionais de distribuição de voos) e providenciar investimentos públicos e privados na estrutura de apoio -sistemas ferroviário, rodoviário e hoteleiro.
Ligações rápidas dos aeroportos com os centros urbanos são cruciais para tirar o serviço aéreo do atoleiro e preparar o país para grandes eventos, como a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. 


Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 3 de março de 2011

Anac aprova fusão da TAM e Lan

BRASÍLIA. A primeira etapa da fusão da brasileira TAM com a chilena Lan foi concluída ontem. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deu sinal verde para a operação envolvendo as duas companhias aéreas, mas não forneceu detalhes sobre a decisão porque esta ainda precisa ser publicada no Diario Oficial da União, o que deverá acontecer apenas amanhã. Numa segunda fase. o processo precisará passar pelo crivo do sistema brasileiro de defesa da concorrência, que culmina na apreciação do tema pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
No Chile, a operação é mais complicada. Em janeiro, o órgão antitruste do país suspendeu o processo de fusão das companhias, pois quer ter acesso à investigação solicitada por um grupo de defesa do consumidor. Mas isso não impede que autoridades brasileiras analisem o caso. Na prática, no entanto. a fusão somente sairá do papel quando todas as etapas forem concluídas, tanto no Brasil quanto no Chile. A expectativa das empresas é que isso ocorra A negociação entre a TAM e a Lan foi anunciada em agosto do ano passado. Além de unir suas operações, as empresas criaram uma holding chamada Latam. Mesmo assim, a TAM e a Lan vão continuar existindo, com sedes em São Paulo e em Santiago. A união das duas companhias aéreas deverá resultar em uma receita de aproximadamente US$10 bilhões anuais.
As duas empresas atuam em mais de cem rotas em 23 países. O grupo vai operar uma frota de 220 aeronaves e terá cerca de 40 mil funcionários. Em 2009, as companhias somaram mais de US$8.5 bilhões de receita, 45 milhões de passageiros transportados e 832 mil toneladas de cargas. Procurada ontem, a TAM não comentou a avaliação positiva da Anac.

Fonte: O Globo

Deputada cadeirante tem problemas para desembarcar de avião em SP

Mara Gabrilli (PSDB-SP) afirma ter esperado duas horas para desembarcar.
Ela se recusou a ser carregada.

 

A deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), portadora de tetraplegia, afirma ter esperado duas horas para conseguir desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na noite desta quarta-feira (2). Segundo a assessoria de imprensa da deputada, ao chegar de Brasília em um avião da TAM, por volta das 21 horas, ela ficou dentro da aeronave à espera de um ambulift - veículo motorizado, com elevador, que transporta passageiros com deficiência em locomoção.
A assessoria de imprensa da TAM informou que estava apurando o que ocorreu e até as 8h50 desta quinta-feira (3) não havia dado retorno sobre o caso.
Segundo a deputada, que faz uso de uma cadeira de rodas, além da falta do equipamento, a aeronave não parou junto ao finger - túnel que leva os passageiros diretamente do avião ao terminal. "Queriam me carregar pelas escadas do avião, escorregadias, debaixo de muita chuva. Não aceitei e disse que não sairia do avião enquanto não houvesse segurança", disse a deputada.
Ainda, segundo Mara, teria ocorrido inclusive "pressão psicológica" para que ela descesse carregada. "Afirmaram que poderia levar mais de três horas até que um ambulift chegasse ao local, mas insisti que não desceria carregada", conta.
Para Mara Gabrilli, a situação atual é de total descaso com os passageiros que possuem deficiência. "Apenas o aeroporto de Brasília recebe 30 passageiros cadeirantes todas as noites. Segundo me contaram, a TAM desembarca, em média, seis cadeirantes por noite só em Guarulhos e estava com o ambulift quebrado há um mês e meio.

FONTE:G1

Boeing da Vasp será leiloado em 30 dias

Um Boeing 737-200 - pertencente à massa falida da Vasp - será o primeiro avião a ser leiloado dentro do programa Espaço Livre

Para ver as imagens acesse : http://economia.terra.com.br/herramientas/fotos/fotos.aspx?id=148298


Fonte: www.terra.com.br